Professione Perpetua - Suor M. Simoni Freire

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Alpinópolis - Brasile, 8 settembre 2006


SIM! UMA RESPOSTA AO AMOR

 

No dia 08 de setembro, solenidade especial de Nossa Senhora Menina, a Província Nossa Senhora do Rogate celebrou com grande júbilo a Profissão Perpétua de Ir. M. Simoni Ferreira Freire.

Depois de uma semana intensiva de preparativos junto à comunidade de Alpinópolis, MG, terra natal de Ir. Simoni, uma Celebração Eucarística às 19 horas, na Igreja Matriz São Sebastião,  marcou este momento histórico importante para todas nós.

Ir. Simoni entrou para o Instituto das Filhas do Divino Zelo no dia 02 de fevereiro de 1994. Iniciou seu itinerário formativo no Lar Escola Santo Antônio, em Alpinópolis, depois esteve em Valença, RJ, e na cidade do Rio de Janeiro. Também participou de um ano formativo para jovens religiosas em Roma. Atualmente ela exerce sua missão na comunidade do Artesanato Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Valença, RJ.

A seguir publicamos o discurso que Ir. Simoni proferiu ao final da celebração.

 

“Numa Celebração como esta, não é preciso dizer tantas palavras, pois penso que as palavras são limitadas para expressar o que sinto neste momento tão especial da minha caminhada vocacional.

A vocação é um presente de Deus, um dom recebido e, ao mesmo tempo é mistério; mistério do Amor de um Deus que nos ama individualmente, em profundidade e sem medida.  E, como falar de mistério?  O mistério não se explica, mas se vive e se acolhe com o coração agradecido.

Gostaria de começar agradecendo a meus pais. Agradeço a você, pai e a você, mãe, pela dedicação, pelo amor e pela formação humana e cristã que me deram; hoje, sobretudo, agradeço pela liberdade que vocês me deram de poder dizer o meu “sim” ao chamado do Senhor, pela generosidade, doação e entrega a Deus, desta vossa filha.  A minha gratidão, ao meu irmão Fernando, pela amizade e pelo companheirismo.

Agradeço ao Instituto das Filhas do Divino Zelo, na pessoa da Madre M. Inez Rosso, às minhas co-irmãs aqui presentes e as que me acompanharam nas diversas etapas formativas: Irmã Izabel Bitencourt Pereira, Irmã Maria Marques de Oliveira, Irmã Alzeni Borba e Irmã Nelsa Cechinel. Sou grata a todo o Instituto pela oportunidade de responder à minha vocação, seguindo as pegadas de Jesus do Rogate, o Jesus da compaixão, da ternura e do zelo pela messe.

A minha gratidão, aos meus padrinhos vocacionais Nélio e Maria Geralda, pela oração durante esses anos de caminhada.

Agradeço a presença do Padre Paulo Augusto e aos demais Padres Concelebrantes que vieram especialmente para esta Celebração. A minha gratidão aos Padres Ailton e José Neres, à toda a equipe litúrgica, à equipe da Pastoral Vocacional, aos missionários e missionárias que vieram de diversos lugares e que se empenharam na semana vocacional e, à equipe do Coral, que se dedicou a tantos ensaios e fez com que a Celebração fosse  tão alegre e festiva. Enfim, agradeço a todos os que participaram na realização desta Celebração.

Não quero citar nomes de pessoas, porque posso me esquecer de alguém, contudo, agradeço a presença de cada um (uma) de vocês: familiares, amigos, colegas de infância, pessoas conhecidas e toda a Comunidade de Alpinópolis.

Deixei para o final, o agradecimento mais especial, pois gostaria de encerrar falando sobre a Pessoa mais importante desta festa e que é a Razão do meu viver e a Razão desta Solenidade de hoje.  E é quem você está pensando!

A Deus Pai, a minha razão de estar aqui hoje, agradeço por ter me amado desde toda a eternidade, e por  ter me chamado pelo nome, pelo convite a seguir os passos de Seu Filho Jesus Cristo.  Por Sua presença amorosa e fiel em minha vida”.

Contando com a intercessão de Maria Santíssima, hoje, sob o título de Nossa Senhora Menina, com a intercessão de nosso Santo Fundador Aníbal Maria e de nossa Co-Fundadora Madre Nazarena Majone, desejo continuar nesta caminhada de seguimento e adesão a Jesus Cristo, para que, de fato, eu seja uma autêntica Filha do Divino Zelo, para que se cumpra em minha vida, o projeto (desígnio) do Amor de Deus, contemplado numa frase de Charles de Foucault; uma frase que me toca tanto, que me acompanha desde a minha infância e resume tudo aquilo que eu gostaria de ser:  “Quando descobri que Deus me tinha um amor imenso e ilimitado, percebi também que lhe devia dar o melhor de mim, e o melhor que eu tinha para dar, era a minha vida”.

 

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